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1.
J. bras. nefrol ; 40(2): 151-161, Apr.-June 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-954536

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: The risk of death after kidney transplant is associated with the age of the recipient, presence of comorbidities, socioeconomic status, local environmental characteristics and access to health care. Objective: To investigate the causes and risk factors associated with death during the first 5 years after kidney transplantation. Methods: This was a single-center, retrospective, matched case-control study. Results: Using a consecutive cohort of 1,873 kidney transplant recipients from January 1st 2007 to December 31st 2009, there were 162 deaths (case group), corresponding to 5-year patient survival of 91.4%. Of these deaths, 25% occurred during the first 3 months after transplant. The most prevalent cause of death was infectious (53%) followed by cardiovascular (24%). Risk factors associated with death were history of diabetes, dialysis type and time, unemployment, delayed graft function, number of visits to center, number of hospitalizations, and duration of hospital stay. After multivariate analysis, only time on dialysis, number of visits to center, and days in hospital were still associated with death. Patients who died had a non-significant higher number of treated acute rejection episodes (38% vs. 29%, p = 0.078), higher mean number of adverse events per patient (5.1 ± 3.8 vs. 3.8 ± 2.9, p = 0.194), and lower mean eGFR at 3 months (50.8 ± 25.1 vs. 56.7 ± 20.7, p = 0.137) and 48 months (45.9 ± 23.8 vs. 58.5 ± 20.2, p = 0.368). Conclusion: This analysis confirmed that in this population, infection is the leading cause of mortality over the first 5 years after kidney transplantation. Several demographic and socioeconomic risk factors were associated with death, most of which are not readily modifiable.


RESUMO Introdução: O risco de óbito após transplante renal está associado à idade do receptor, presença de comorbidades, condição socioeconômica, às características ambientais locais e ao acesso a serviços de atenção à saúde. Objetivo: Investigar as causas e fatores de risco associados ao óbito nos primeiros cinco anos após o transplante renal. Métodos: Este é um estudo unicêntrico retrospectivo com pareamento dos grupos caso e controle. Resultados: Em uma coorte consecutiva de 1.873 receptores de transplante renal atendidos de 1/1/2007 a 31/12/2009 foram registrados 162 óbitos (grupo caso), correspondendo a uma taxa de sobrevida após cinco anos de 91,4%. Dos óbitos registrados, 25% ocorreram nos primeiros três meses após o transplante. A causa de óbito mais prevalente foi infecção (53%), seguida de doença cardiovascular (24%). Os fatores de risco associados a mortalidade foram histórico de diabetes, tipo e tempo em diálise, desemprego, função tardia do enxerto, número de consultas, número de hospitalizações e tempo de internação hospitalar. Após análise multivariada, apenas o tempo em diálise, o número de consultas e dias de internação permaneceram associados a mortalidade. Os pacientes que foram a óbito tiveram um número não significativamente maior de tratamentos de episódios de rejeição aguda (38% vs. 29%; p = 0,078), maior número médio de eventos adversos por paciente (5,1 ± 3,8 vs. 3,8 ± 2,9; p = 0,194) e TFGe média mais baixa aos três meses (50,8 ± 25,1 vs. 56,7 ± 20,7; p = 0,137) e 48 meses (45,9 ± 23,8 vs. 58,5 ± 20,2; p = 0,368). Conclusão: A presente análise confirmou que nessa população, a infecção foi a principal causa de mortalidade nos primeiros cinco anos após transplante renal. Vários fatores de risco demográficos e socioeconômicos foram associados a mortalidade, a maioria não prontamente modificável.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Kidney Transplantation/mortality , Socioeconomic Factors , Time Factors , Case-Control Studies , Survival Rate , Retrospective Studies , Risk Assessment , Environment
2.
J. bras. med ; 100(2): 7-15, maio-jun. 2012. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-682790

ABSTRACT

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) brasileiro coordena e regulamenta o maior programa de transplantes público do mundo. Com o seu estabelecimento, em 1997, o número de transplantes renais aumentou de 920 (5,8 por milhão de população - pmp), em 1998, para 4.957 (26 pmp) em 2011. Existem disparidades geográficas evidentes nos desempenhos entre as cinco regiões nacionais. Estas disparidades são diretamente relacionadas à densidade populacional regional, ao produto interno bruto e ao número de médicos com treinamento em transplante. Acompanhando o desafio de atenuar as disparidades regionais no acesso ao transplante, o sistema pode ser aperfeiçoado pela criação de um registro nacional para receptores de transplante e de doadores vivos de rim, e também pela promoção de estudos clínicos e experimentais voltados a melhor compreender a resposta imune relacionada ao transplante em nossa população.


The Brazilian National Tranplant System (SNT) coordinates and regulates perhaps the largest public transplant program worldwide. Since its establishment in 1997, the number of kidney transplants increased from 920 (5.8 pmp) in 1998 to 4,957 (26 pmp) in 2011. There are clear regional disparities in performance across all national regions. These disparities are directly related to regional population density, gross domestic product, and number of tranplant physicians. Besides the challenge of reducing the regional disparities related to the access to transplantation, it can be further improved by creating a national outcome registry for transplant recipient and for living kidney donors, and also by promoting clinical and experimental studies aimed to better understand the immune response related to transplantation in our population.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Health Policy , Organ Transplantation/trends , Brazil , Healthcare Disparities , Professional Training , National Health Programs/standards , Residence Characteristics , Tissue and Organ Procurement , Kidney Transplantation
3.
J. bras. nefrol ; 33(4): 472-484, out.-nov.-dez. 2011. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-609062

ABSTRACT

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) Brasileiro coordena e regulamenta o, provavelmente, maior programa de transplantes públicos do mundo. Desde o seu estabelecimento, em 1997, o número de transplantes renais aumentou de 920 (5,8 pmp), em 1988, para 4.630 (24,1 pmp), em 2010. Esse crescimento foi primariamente devido ao aumento no número de doadores efetivos (de 1,8 pmp em 1998 para 9,3 pmp em 2010), com aumento correspondente no número de rins transplantados de doadores falecidos (3,8 pmp em 1999 versus 9,9 pmp em 2010). O número de rins transplantados com órgãos de doadores vivos não aumentou significativamente, 1.065 (6,7 pmp), em 1998, para 1.641 (8,6 pmp), em 2010, tanto em consequência do melhor desempenho do programa de doadores falecidos, como talvez também devido a mais restrita regulamentação, permitindo apenas doação entre doadores vivos relacionados. De 2000 a 2009, a idade média dos doadores vivos aumentou de 40 para 45 anos, e a dos doadores falecidos, de 33 para 41 anos, com eventos cerebrovasculares sendo responsáveis por 50 por cento dos episódios de óbito atualmente. Existem disparidades geográficas evidentes nos desempenhos entre as 5 regiões nacionais. Enquanto o estado de São Paulo ocupa a primeira posição em doação e captação de órgãos (22,5 pmp), alguns estados da região Norte apresentam pequena ou nenhuma atividade de transplante. Essas disparidades estão diretamente relacionadas à densidade populacional regional, ao produto interno bruto e ao número de médicos com treinamento em transplante. A avaliação inicial de desfechos clínicos robustos não indica diferenças nas sobrevidas do enxerto em comparação com as observadas nos EUA e na Europa. A etnia e o tempo em diálise, mas não o tipo de imunossupressão, apresentam influência decisiva nos desfechos medidos. A regulamentação nacional da pesquisa clínica foi implementada a partir de 1996, permitindo a participação de centros brasileiros em numerosos estudos clínicos nacionais e internacionais para o desenvolvimento de regimes imunossupressores. Acompanhando o desafio de atenuar as disparidades regionais no acesso ao transplante, o sistema pode ser aperfeiçoado pela criação de um registro nacional para receptores de transplante e de doadores vivos de rins e também pela promoção de estudos clínicos e experimentais voltados a melhor compreender a resposta imune relacionada ao transplante em nossa população.


The Brazilian National Transplantation System coordinates and regulates perhaps the largest public transplantation program worldwide. Since its implementation in 1997, the number of kidney transplantations increased from 920 (5.8 pmp) in 1998, to 4,630 (24.1 pmp) in 2010. This growth was primarily due to the increased number of effective donors (from 1.8 pmp in 1998 to 9.3 pmp in 2010), with a corresponding increased number of kidneys transplanted from deceased donors (3.8 pmp in 1999 versus 9.9 pmp in 2010).The number of kidney transplantations from living donors has not increased significantly, from 1,065 (6.7 pmp) in 1998 to 1,641 (8.6 pmp) in 2010, either as a consequence of the observed increase in the deceased donor program or perhaps because of strict government regulations allowing only transplantations from related donors. From 2000 to 2009, the mean age of living donors increased from 40 to 45 years, while it increased from 33 to 41 years for deceased donors, of whom roughly 50 percent die of stroke. There are clear regional disparities in transplantation performance across the national regions. While the state of São Paulo is ranked first in organ donation and recovery (22.5 pmp), some states of the Northern region have much poorer performances. These disparities are directly related to different regional population densities, gross domestic product distribution, and number of trained transplantation physicians. The initial evaluation of the centers with robust outcomes indicates no clear differences in graft survival in comparison with centers in the USA and Europe. Ethnicity and time on dialysis, but not the type of immunosuppressive regimen, decisively influence the measured outcomes. Since the implementation of national clinical research regulations in 1996, Brazilian centers have participated in a number of national and international collaborative trials for the development of immunosuppressive regimens. Besides the challenge of reducing the regional disparities related to access to transplantation, further improvements can be obtained by the creation of a national registry of the outcomes of transplanted patients and living donors, and also by the promotion of clinical and experimental studies to better understand the transplantation-related immune response of the Brazilian population.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Healthcare Disparities/statistics & numerical data , Kidney Transplantation/statistics & numerical data , Brazil , Tissue and Organ Procurement/statistics & numerical data
4.
J. bras. nefrol ; 33(2): 180-188, abr.-jun. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-593892

ABSTRACT

OBJETIVO: O transplante pâncreas-rim é efetivo para pacientes com doença renal crônica terminal e diabetes mellitus insulino-dependente. A função retardada do enxerto pancreático é condição frequente exercendo impacto significativo nos resultados em curto prazo dos transplantes pâncreas-rim. O objetivo foi analisar o impacto da função retardada do enxerto pancreático no transplante pâncreas-rim. MÉTODOS: Análise retrospectiva de 180 receptores de transplante pâncreas-rim, incluindo dados demográficos dos doadores e dos receptores, a reatividade contra painel, a incidência de rejeição aguda e as sobrevidas do paciente e dos enxertos pancreático e renal. RESULTADOS: A incidência de função retardada do enxerto pancreático foi 11 por cento. A idade do receptor superior a 45 anos apresentou associação com o risco de desenvolvimento de função retardada do enxerto pancreático (Razão de chances 2,26; p < 0,05). Os pacientes com função retardada do enxerto pancreático apresentaram maior incidência de rejeição aguda renal (47 versus 24 por cento; p < 0,05), glicemia de jejum alterada (25 versus 5 por cento; p < 0,05) e média de hemoglobina glicada (5,8 versus 5,4 por cento; p < 0,05) ao final do primeiro ano de acompanhamento em relação aos pacientes sem função retardada do enxerto pancreático. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de pacientes com e sem função retardada do enxerto pancreático quanto à sobrevida do paciente (95 versus 88,7 por cento; p = 0,38), do enxerto pancreático (90 versus 85,6 por cento; p = 0,59) e do enxerto renal (90 versus 87,2 por cento; p = 0,70), respectivamente, nesse mesmo período. CONCLUSÃO: A função retardada do enxerto pancreático não exerceu impacto significativo nos resultados em curto prazo dos transplantes pâncreas-rim desta casuística...


OBJECTIVE: Simultaneous pancreas-kidney transplantation is an effective treatment for patients with type 1 diabetes melli>tus and end-stage chronic kidney disease. Delayed pancreatic graft function is a common and multifactor condition with significant impact in short-term outcome of simultaneous pancreas-kidney transplantations. The aim of this study was to analyze the impact of pancreatic delayed pancreatic graft function on simultaneous pancreas-kidney transplantation. METHODS: Donor and recipient's demographic data, percentage of panel reactivity, acute rejection incidence, and patient and grafts survivals were retrospectively analyzed in 180 SPKT performed between 2002 and 2007. RESULTS: The incidence of pancreatic delayed pancreatic graft function was 11 percent. Donors older than 45 years had significant risk of pancreatic delayed pancreatic graft function (OR 2.26; p < 0,05). Patients with pancreatic delayed pancreatic graft function had higher rates of acute renal rejection (47 versus 24 percent; p < 0.05), altered fasting plasma glucose (25 versus 5 percent; p < 0.05) and mean glycated hemoglobin (5.8 versus 5.4 percent; p < 0.05), than patients without pancreatic delayed pancreatic graft function at the end of the first year of follow up. There were no significant differences between patients with and without pancreatic delayed pancreatic graft function regarding patient survival (95 versus 88.7 percent; p = 0.38), pancreatic graft survival (90 versus 85.6 percent; p = 0.59) and renal graft survival (90 versus 87.2 percent; p = 0.70), respectively at the sample period of time. CONCLUSION: Pancreatic delayed pancreatic graft function had no significant impact in the short-term outcome of simultaneous pancreas-kidney transplantations. Although delayed pancreatic graft function had no impact on 1-year pancreas graft survival, it contributed to early pancreas graft dysfunction, as assessed by enhanced insulin and oral anti-diabetic drugs requirements.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Logistic Models , Graft Rejection/complications , Graft Rejection/diagnosis , Survival Analysis , Pancreas Transplantation , Kidney Transplantation
5.
J. bras. nefrol ; 32(1): 133-137, jan.-mar. 2010. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-548386

ABSTRACT

Doadores falecidos não limítrofes com insuficiência renal aguda podem ser uma opção segura para aumentar a oferta de rins para transplante. a avaliação histológica é fundamental para o estabelecimento do prognóstico funcional desses enxertos. Dois transplantes renais foram realizados com rins provenientes de um doador falecido jovem com insuficiência renal aguda severa sem comprometimento estrutural do parêquima renal. Ambos os enxertos apresentaram atraso de funcionamento no período pós-operatório, embora um deles com boa diurese inicial não tenha necessitado diálise. Função renal adequada foi observada a partir do 30º dia após o transplante. A insuficiência renal aguda severa no doador falecido não é fator de risco independente para a evolução em curto prazo do enxerto renal e não deve ser considerada contra-indicação absoluta para a realização do transplante.


Deceased donors not bordering with acute renal failure can be a safe option to increase the supply of kidneys for transplantation. histological evaluation is essential to establish the functional prognosis of these grafts. Two kidney transplants were performed with kidneys from a deceased donor couple with acute renal failure without severe structural impairment of parenchymal kidney. Both grafts were functioning in the late postoperative period, although one with good initial diuresis has not required dialysis. Adequate renal function was observed from day 30 after transplantation. Acute renal failure in severe deceased donor is not an independent risk factor for the development in short-term renal graft and should not be considered an absolute contraindication for transplantation was performed.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Renal Insufficiency/rehabilitation , Kidney Transplantation/methods , Tissue Donors
6.
J. bras. nefrol ; 32(1): 77-84, jan.-mar. 2010. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-548398

ABSTRACT

Introdução: Complicações infecciosas determinam significativas morbidade e mortalidade após transplante renal. A imunossupressão utilizada representa o principal fator de risco e apresenta relação direta com a incidência e a severidade dos eventos infecciosos. Métodos: estudo de coorte, retrospectivo, que analisou a incidência e fatores de risco para ocorrência de infecções em 1.676 receptores de transplante renal durante o primeiro ano de acompanhamento. Resultados: Eventos infecciosos foram observados em 821 (49%) pacientes. O número médio de episódios infecciosos entre pacientes com pelo menos um episódio foi de 2,3 (1 - 12). As complicações infecciosas mais prevalentes foram infecção do trato urinário (31,3%), infecções por citomegalovírus (12%), infecção da incisão cirúrgica (10,3%), infecção por herpes vírus (9,1%), infecção pulmonar (5,2%) e infecção da corrente sanguínea (4,3%). O tempo de isquemia fria e a utilização de rins de doadores falecidos foram fatores de risco importantes para ocorrência de episódios infecciosos. Conclusões: Infecções apresentam prevalência elevada no primeiro ano de acompanhamento após o transplante. A principal complicação infecciosa foi a infecção do trato urinário.


Introduction: Infectious complications determine significant morbidity and mortality after renal transplantation. Immunosuppression used represents the main risk factor and has direct relation with the incidence and severity of infectious events. Methods: A cohort study, retrospective study examined the incidence and risk factors for occurrence of infections in 1676 renal transplant recipients during the first year of monitoring. Results: infectious events were observed in 821 (49%) patients. The average number of infectious episodes among patients with at least one episode was 2.3 (1-12). Infectious complications were most prevalent urinary tract infection (31.3%), cytomegalovirus infections (12%), infection of the surgical incision (10.3%), herpes virus infection (9.1%), pulmonary infection ( 5.2%) and bloodstream infection (4.3%). The cold ischemia time and the use of kidneys from deceased donors were significant risk factors for the occurrence of infectious episodes. Conclusions: Infections have a high prevalence in the first year of monitoring after transplantation. The main infectious complication was urinary tract infection.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged, 80 and over , Infections/complications , Infections/mortality , Kidney Transplantation/statistics & numerical data , Kidney Transplantation/mortality , Cohort Studies
7.
J. bras. nefrol ; 31(4): 277-285, out.-dez. 2009. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-549914

ABSTRACT

Introdução: Complicações tromboembólicas são importantes fatores de risco para perda do enxerto e pior evolução após o transplante renal. pacientes com defeito trombofílico apresentam maior risco de complicações tromboembólicas. Foram analisados, entre receptores de transplante renal, a prevalência de defeito trombofílico e o risco atribuído a esta condição para a perda do enxerto e para o desenvolvimento de tromboses intravasculares. Métodos: estudo do tipo coorte incluindo 388 receptores adultos analisados quanto à presença de trombofilia de acordo com a pesquisa de anticorpos anticardiolipidina (aCL) por ELISA e das mutações G1691A no gene do fator V (FV) e G20210A no gene da protrombina (PT) por PCR multiplex. Resultados: Defeito trombofílico foi identificado em 25,8% dos pacientes. As taxas de sobrevida de 2 anos do enxerto foram semelhantes entre os pacientes com e sem defeito trombofílico (94%, p=0,53), bem como a sobrevida dos enxertos livres de tromboses intravasculares (97% versus 97%, p=0,83). pacientes com defeito trombofílico apresentaram prevalência de tromboses intravasculares semelhante à do grupo-controle (3% versus 3,5%, p=0,82). O transplante renal anterior foi associado a maior risco de perda de enxerto (OR 20,8, p<0,001) e de ocorrência de trombose intravasculares (OR 6,8, p=0,008). Conclusões: As prevalências das mutações FVG1691A e PTG20210A na população estudada foram semelhantes às da população geral não transplantada, e a prevalência de anticorpos aCL superou a observada entre os indivíduos sadios. Não houve associação entre os marcadores de trombofilia estudados e a sobrevida em médio prazo do transplante renal.


Introduction: Thromboembolic complications are important risk factors for graft loss and poor outcome after renal transplantation. patients with thrombophilic defects are at increased risk of thromboembolic complications. Were analyzed, among kidney transplant recipients, the prevalence of thrombophilic defects and the risk attributed to this condition for graft loss and the development of intravascular thrombosis. Methods: A cohort study including 388 adult recipients analyzed for the presence of thrombophilia according to anticardiolipidina antibodies (aCL) by ELISA and gene mutations G1691A in factor V (FV) and prothrombin gene G20210A (PT) by multiplex PCR. Results: thrombophilic defect was identified in 25.8% of patients. The survival rates of two years of the graft were similar between patients with and without thrombophilic defect (94%, p = 0.53), and the survival of free grafts of intravascular thrombosis (97% versus 97%, p = 0 , 83). patients with an increased prevalence of thrombophilic defect intravascular thrombosis similar to the control group (3% versus 3.5%, p = 0.82). Previous renal transplantation was associated with increased risk of graft loss (OR 20.8, p <0.001) and intravascular thrombosis (OR 6.8, p = 0.008). Conclusions: The prevalence of mutations and FVG1691A PTG20210A in this study were similar to those of the general population not transplanted, and the prevalence of aCL antibodies exceeded that observed among healthy individuals. There was no association between markers of thrombophilia studied and medium-term survival in renal transplantation.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Antibodies, Anticardiolipin/analysis , Antibodies, Anticardiolipin/genetics , Factor V/genetics , Logistic Models , Survival Analysis , Thrombophilia/complications , Thrombophilia/diagnosis , Thrombophilia/pathology , Kidney Transplantation
8.
J. bras. nefrol ; 31(2): 78-88, abr.-jun. 2009. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-595472

ABSTRACT

O transplante de pâncreas-rim (TSPR) é um dos tratamentos mais efetivos para o paciente com diabetes melito e insuficiência renal crônica. Métodos: Foram realizadas análises retrospectivas da sobrevida de 150 pacientes submetidos ao TSPR pela regressão de COX e determinação das curvas de Kaplan-Meier, além das análises uni - e multivariadas para identificação dos fatores de risco tradicionais e aqueles relacionados ao transplante. Resultados: As taxas de sobrevidas em um ano dos pacientes, dos enxertos renais e pancreáticos foram de 82,0%, 80,0% e 76,7%, respectivamente. Função retardada do enxerto renal (FRR) (P = 0,001, RR 5,41), rejeição aguda renal (P = 0,016, RR 3,36) e infecção intra-abdominal (IIA) (P < 0,0001, RR 4,15) foram os principais fatores de risco que influenciaram a sobrevida do paciente em um ano. A sobrevida do paciente em um ano esteve relacionada à ocorrência de FRR (P = 0,013, RC 3,39), à rejeição aguda renal (P = 0,001, RC 4,74) e à IIA (P = 0,003, RC 6,29). A sobrevida do enxerto pancreático em um ano esteve relacionada à IIA (P < 0,0001, RC 12,83), à trombose vascular (P = 0,002, RC 40,55), à rejeição aguda renal (P = 0,027, RC 3,06), ao sódio do doador > 155 mEq/L (P = 0,02, RC 3,27) e ao uso de dopamina > 7,6 µcg/kg/min (P = 0,046, RC 2,85). Discussão: A ocorrência de função retardada do enxerto renal e infecção intraabdominal teve impacto na sobrevida em um ano tanto do paciente quanto dos enxertos renal e pancreático


Simultaneous pancreas-kidney transplantation (SPKT) is one of the treatments for insulin-dependent patients with chronic renal failure. Methods: One-year patient and kidney allograft survival rates of 150 patients submitted to SPKT analyzed by COX regression and Kaplan-Meier. Uni- and multivariate analysis identified the risk factors involved with either allograft or patient survival. Results: One-year patient and kidney allograft survival rates were 82% and 80%, respectively. Delayed graft function from kidney (DGF) (P = 0.001, HR 5.41), acute kidney rejection (P = 0.016, HR 3.36) and intra-abdominal infection (IAI) (P < 0.0001, HR 4.15) were related to the 1-yr patient survival. One-year kidney allograft survival was also related to DGF (P = 0.013, OR 3.39), acute rejection (P = 0.001, OR 4.74) and IAI (P = 0.003, OR 6.29). Main risk factors for DGF: time on dialysis > 27 months (P = 0.046, OR 2.59), kidney cold ischemia time > 14 hours (P = 0.027, OR 2.94), donor age > 25 years (P = 0.03, OR 2.82) and donor serum sodium > 155 mEq/l (P < 0.0001, OR 1.09). Conclusions: Delayed kidney allograft function and IAI had an important impact on either patient or kidney allograft survival rates. Improving deceased donor care may reduce DGF occurrence.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Survival Analysis , Pancreas Transplantation/statistics & numerical data , Pancreas Transplantation/mortality , Pancreas Transplantation , Kidney Transplantation/statistics & numerical data , Kidney Transplantation/mortality , Kidney Transplantation
9.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 54(5): 396-399, set.-out. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-495899

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a influência da hipertensão arterial sistêmica com um ano de transplante renal na sobrevida do enxerto renal três anos após o transplante em crianças. MÉTODOS: Estudo observacional e retrospectivo na série de pacientes transplantados renais pediátricos da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) no período de janeiro/1998 a janeiro/2003. Ao final do primeiro ano pós-transplante, os pacientes foram classificados em dois grupos: normotensos e hipertensos. A análise estatística de sobrevida foi através do método de Kaplan-Meier. A comparação entre grupos foi realizada utilizando-se o teste do "log-rank". Para os testes adotamos o limite de 5 por cento (α < 0,05) para rejeição da hipótese de nulidade. RESULTADOS: Antes do transplante 86 pacientes (64 por cento) e após um ano 70 indivíduos (52 por cento) foram classificados como hipertensos, respectivamente. A sobrevida do enxerto renal após três anos de transplante foi de 92,5 por cento para a amostra completa do estudo. O grupo de normotensos apresentou sobrevida de 95,3 por cento e os hipertensos 90 por cento; a diferença não foi estatisticamente significante. CONCLUSÃO: Apesar do resultado estatístico não ser significante, a diferença observada entre os dois grupos após três anos de transplante, de 5 por cento maior sobrevida nos indivíduos que eram normotensos um ano após o transplante, nos parece clinicamente significativa e nos permite levantar a hipótese de que a hipertensão arterial pode ser um fator de risco para a sobrevida do enxerto pediátrico. Entretanto, não nos seria possível afirmar que a hipertensão é fator de risco independente para menor sobrevida do enxerto devido às limitações do estudo.


BACKGROUND: To evaluate the effect of 1 year systemic arterial hypertension on 3-year allograft survival in children with kidney transplantation. METHODS: A retrospective study was carried out of pediatric patients submitted to kidney transplantation at the Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) between January, 1998 and January, 2003. Patients were classified as normotensive or hypertensive according to presence of hypertension within the first year after transplantation. Survival analyses were performed with the Kaplan-Meier survival method, and survival curves were compared with the log-rank test. A p value of < 0.05 was considered statistically significant. RESULTS: Prior to transplantation there were 86 patients (64 percent) and after 1 year, 70 children (52 percent) were classified as hypertensive, respectively. Overall, the 3-year graft survival was of 92.5 percent. Survival of the normotensive group was 95.3 percent and 90.0 percent for the hypertensive group; the difference was not statistically significant. CONCLUSION: Although the difference between the two groups was not statistically significant the higher survival of the normotensive group seems to be clinically significant and allows hypothesizing that arterial hypertension could be a risk factor for pediatric graft survival. However, due to limitations of the study it is impossible to affirm that hypertension is an independent risk factor for lower graft survival.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Humans , Graft Survival , Hypertension/complications , Kidney Transplantation , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Hypertension/diagnosis , Hypertension/epidemiology , Hypertension/etiology , Risk Factors , Time Factors , Transplantation, Homologous
10.
J. bras. nefrol ; 30(3): 200-204, jul.-set. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-600185

ABSTRACT

Introdução: As complicações cirúrgicas após o transplante renal são a principal causa de morbidade no período pós-operatório. A deiscência da ferida cirúrgica (FC) aumenta o tempo e o número de internações hospitalares e determina pior evolução a longo prazo do transplante renal. Método: Estudo prospectivo de 582 transplantes renais consecutivos realizados no período de 20/JAN/2005 a 20/DEZ/2005, no Hospital do Rim e Hipertensão. Os pacientes foram acompanhados por 16 a 24 dias no período pós-operatório, para determinar a incidência de deiscência da ferida cirúrgica e o risco atribuído aos seguintes fatores de risco para sua ocorrência: idade do receptor, índice de massa corporal, circunferência abdominal, tipo de doador, tempo de utilização de cateter vesical, diabetes mellitus pré-transplante, tempo de cirurgia, tipo de anastomose ureterovesical e tipo de imunossupressão (análise de regressão logística). Resultados. A incidência de deiscência da FC no período de internação hosar após o transplante foi de 11,6%. O modelo de regressão logística múltipla mostrou que os fatores de risco independentes para o desenvolvimento de deiscência da FC foram a idade do receptor superior a 42 anos (OR 2,7, p<0,05), a presença de diabetes mellitus pré-transplante (OR 2,3, p<0,05), a utilização de rins de doadores falecidos 9OR 2,2, p<0,05) e a utilização de sirolimo nos protocolos imunossupressores (OR 2,9, p<0,05). Conclusões. A incidência de deiscência da FC é elevada após o transplante renal e decorre da presença de fatores de risco prevalentes entre os receptores de transplante renal, sendo o uso de sirolimo o que apresenta o maior risco relativo (OR 2,9, p<0,05).


Introduction: Surgical complications after kidney transplantation are the major cause of morbidity in the postoperative period. The surgical wound dehiscence (HR) increases the time and number of hospitalizations and a poorer long-term outcome of renal transplantation. Method: Prospective study of 582 consecutive kidney transplants performed between the 20/JAN/2005 20/DEZ/2005 in Kidney and Hypertension Hospital. Patients were followed for 16 to 24 days post-operatively to determine the incidence of wound dehiscence and surgical risk attributed to the following risk factors for its occurrence: recipient age, body mass index, waist circumference, type of donor, time of use of bladder catheter, pre-transplant diabetes mellitus, duration of surgery, type of ureterovesical anastomosis and type of immunosuppression (logistic regression analysis). Results. The incidence of FC dehiscence hosar during hospitalization after transplantation was 11.6%. The multiple logistic regression model showed that independent risk factors for the development of FC dehiscence were recipient age above 42 years (OR 2.7, p <0.05), presence of diabetes mellitus pre-transplant (OR 2.3, p <0.05), the use of kidneys from deceased donors 9OR 2.2, p <0.05) and the use of sirolimus in immunosuppressive protocols (OR 2.9, p <0.05) . Conclusions. The incidence of FC dehiscence is high after renal transplantation and results from the presence of risk factors prevalent among renal transplant recipients, and the use of sirolimus that has the highest relative risk (OR 2.9, p <0, 05).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Surgical Wound Dehiscence/complications , Surgical Wound Dehiscence/etiology , Logistic Models , Postoperative Complications , Kidney Transplantation
11.
Arq. bras. cardiol ; 88(5): 521-524, maio 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-453041

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a evolução clínica de pacientes submetidos a transplante de rim, portadores de doença arterial coronariana, que foram tratados com implante de stent coronariano (ATC-ST). MÉTODOS: Entre julho de 1998 e novembro de 2004, foram realizados, no total, 3.334 transplantes de rim em nossa Instituição (Hospital do Rim e Hipertensão). Desse total, 33 pacientes previamente submetidos a transplante de rim fizeram ATC-ST para o tratamento de 62 estenoses graves em 54 artérias coronárias, nos quais foi realizada análise retrospectiva. O registro dos eventos clínicos foi feito por meio de análise do prontuário médico, consulta médica e ligações telefônicas. RESULTADOS: No seguimento clínico de 30 meses, após a ATC-ST, observou-se que 67 por cento dos pacientes permaneceram assintomáticos, 18 por cento dos pacientes apresentaram quadro de angina estável, 6 por cento apresentaram síndrome coronariana aguda sem supra de ST e 3 por cento apresentaram síndrome coronariana aguda com supra de ST. Não houve pacientes com acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca congestiva ou morte cardíaca. Houve três mortes não-cardíacas. Foi observado índice de reestenose de 9 por cento, que é comparável ao dos estudos de stent farmacológico. CONCLUSÃO: Concluímos que pacientes submetidos a transplante de rim que desenvolveram doença arterial coronariana e que foram tratados com stent coronariano tiveram baixo porcentual de reestenose clínica, provavelmente relacionado ao regime de imunossupressão administrado para evitar rejeição renal.


OBJECTIVE: To assess the clinical outcome of renal transplant patients who developed coronary artery disease and were treated with coronary stenting (TCA-ST). METHODS: A total of 3,334 renal transplants were performed in our service - Hospital do Rim e Hipertensão - HRH (Kidney and Hypertension Hospital) from July, 1998 to November, 2004. During this period, 33 of the renal transplant patients underwent TCA-ST to treat 62 severe stenoses in 54 coronary arteries. A retrospective analysis was performed with renal transplant patients undergoing TCA-ST at HRH. The clinical events were registered using medical charts, medical visits and phone calls. RESULTS: During the 30-month clinical follow-up after TCA-ST, 67 percent of the patients remained asymptomatic, 18 percent presented stable angina, 6 percent presented acute coronary syndrome without ST-segment elevation (ACSWSTE), and 3 percent presented acute coronary syndrome with ST-segment elevation (ACSSTE). No strokes, CHF or cardiac deaths were observed. Three non-cardiac deaths occurred. A restenosis rate of 9 percent was observed, which is comparable to those found in studies on drug-eluting stents. CONCLUSION: In conclusion, renal transplant patients who developed CAD and were treated with coronary stenting had a low rate of in-stent restenosis, probably related to the immunosuppressive regimen given to prevent kidney rejection.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Coronary Artery Disease/therapy , Kidney Transplantation , Kidney Failure, Chronic/surgery , Stents , Coronary Artery Disease/complications , Follow-Up Studies , Kidney Failure, Chronic/complications , Retrospective Studies , Treatment Outcome
12.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 14(4): 386-390, out.-dez. 2006. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-441117

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a evolução clínica de pacientes submetidos a transplante de rim, portadores de doença arterial coronariana, que foram tratados com implante de stent coronariano (ATC-ST). Método: Entre julho de 1998 e novembro de 2004, foram realizados, no total, 3.334 transplantes de rim em nossa instituição (Hospital do Rim e Hipertensão - HRH). Desse total, 33 pacientes previamente submetidos a transplante de rim fizeram ATC-ST para tratamento de 62 estenoses graves em 54 artérias coronárias, nos quais foi realizada análise retrospectiva. O registro dos eventos clínicos foi feito por meio de análise do prontuário médico, consulta médica e ligações telefônicas. Resultados: No seguimento clínico de 30 meses, após a ATC-ST, observouse que 64% dos pacientes permaneceram assintomáticos, 18% dos pacientes apresentaram quadro de angina estável, 6% apresentaram síndrome coronariana aguda sem supra de ST e 3% apresentaram síndrome coronariana aguda com supra de ST. Houve três (9%) mortes não cardíacas. Não houve pacientes com acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca congestiva ou morte cardíaca. Foi observado índice de reestenose de 9%, o qual é comparável aos estudos de stent farmacológico. Conclusão: Concluímos que pacientes submetidos a transplante de rim, que desenvolveram doença arterial coronariana e que foram tratados com stent coronário, tiveram baixo porcentual de reestenose clínica, provavelmente relacionado ao regime de imunossupressão administrado para evitar a rejeição renal.


Objective: To assess the clinical outcome of renal transplant patients who developed coronary artery disease and were treated with coronary stenting (TCA-ST). Method: A total of 3.334 renal transplants were performed in our service-Hospital do Rim e Hipertensão-HRH (Kidney and Hypertension Hospital) from July,1998 to November, 2004. During this period, 33 of the renal transplant patients underwent TCA-ST to treat 62 severe stenoses treated in 54 coronary arteries. A retrospective analysis was performed with renal transplant patients undergoing TCA-ST at HRH. The clinical events were registered using medical charts, medical visits and phone calls. Results: During the 30 months clinical follow-up after TCA-ST, 64% of the patients remained asymptomatic, 18% presented stable angina, 6% presented acute coronary syndrome without ST-segment elevation (ACSWSTE) and 3% presented acute coronary syndrome with ST-segment elevation (ACSSTE). Three (9%) noncardiac deaths occurred. No strokes, CHF or cardiac deaths were observed. A restenosis rate of 9% was observed, which is comparable to those found in studies on drug-eluting stents. Conclusion: In conclusion, renal transplant patients who developed coronary artery disease and were treated withcoronary stenting had a low rate of in-stent restenosis, probably related to the immunosuppressive regimen given to prevent kidney rejection.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Stents , Coronary Disease/etiology , Kidney Transplantation/adverse effects , Angioplasty, Balloon, Coronary/adverse effects , Disease Progression , Retrospective Studies , Kidney Failure, Chronic/surgery , Immunosuppressive Agents/therapeutic use , Coronary Restenosis/etiology , Coronary Restenosis/prevention & control , Follow-Up Studies , Kidney Transplantation/statistics & numerical data , Kidney Transplantation/standards
13.
Int. braz. j. urol ; 31(6): 519-525, Nov.-Dec. 2005. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-420477

ABSTRACT

INTRODUCTION: Short right renal vein is a frequent and well-known technical inconvenience that is commonly observed during transplantation of the right kidney. We present our experience with the elongation of short cadaveric right renal veins using the contiguous vena cava during cadaveric renal transplants. METHODS: We performed 34 kidney transplantations with a short right renal vein requiring elongation using the inferior vena cava, to make the venous anastomosis technically feasible. The elongated right renal vein was anastomosed end to side to the external iliac vein in 24 patients, to the common iliac vein in 8 patients and to the inferior vena cava in 2 patients. The right renal artery with an aortic patch was implanted end to side in 33 patients, and end to end without aortic patch to the internal iliac artery in one patient. RESULTS: In all cases, the vascular anastomoses were easily performed in the recipient and no thrombosis was observed. CONCLUSION: Elongation of a short right renal vein with the inferior vena cava is a feasible mean to overcome technical problems that may compromise the results of cadaveric renal transplantation.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Middle Aged , Humans , Male , Female , Anastomosis, Surgical/methods , Kidney Transplantation/methods , Renal Veins/surgery , Vena Cava, Inferior/surgery , Anastomosis, Surgical/adverse effects , Feasibility Studies , Kidney Transplantation/adverse effects
14.
Arq. bras. cardiol ; 84(2): 108-110, fev. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-393665

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a prevalência da doença arterial coronariana (DAC) em população de pacientes diabéticos tipo 1, nefropatas, em programa de diálise e candidatos a transplante duplo (rim e pâncreas). MÉTODOS: De janeiro/2000 a julho/2002, foram submetidos a cinecoronariografia, como protocolo de avaliação para transplante duplo, 58 pacientes diabéticos tipo 1. Doença arterial coronariana foi definida como qualquer irregularidade nas artérias coronárias, e classificada, de acordo com a grau de estenose luminal, em leve (<30 por cento), moderada (>30 a 70 por cento) e grave (>70 por cento). RESULTADOS: A idade dos pacientes foi 34 ± 12 anos, sendo que 32 (55 por cento) eram homens. Nenhum paciente tinha história de angina ou infarto agudo do miocárdio. Os principais fatores de risco para a doença foram hipertensão arterial sistêmica em 93 por cento, dislipidemia em 38 por cento, historia familiar em 25 por cento e tabagismo 20 por cento. O tempo médio de duração do diabetes foi 20,8 ± 9 anos, o tempo de diálise de 26 ± 9 meses. A coronariografia revelou doença arterial coronariana em 42 (72 por cento) pacientes, sendo 20 (34 por cento) discreta, 9 (16 por cento) moderada e 13 (22 por cento) grave. CONCLUSÃO: Pacientes diabéticos tipo 1 em programa de diálise e candidatos a transplante duplo têm elevada prevalência de doença arterial coronariana, tornando-se marcante a observação de que esses pacientes não apresentavam sintomas da doença.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Coronary Artery Disease/etiology , Diabetes Mellitus, Type 1/complications , Diabetic Nephropathies/complications , Kidney Transplantation , Pancreas Transplantation , Coronary Angiography , Coronary Artery Disease/diagnosis , Coronary Artery Disease/epidemiology , Patient Selection , Prevalence , Retrospective Studies , Risk Factors , Severity of Illness Index
15.
J. bras. nefrol ; 23(2): 97-103, jul. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-401025

ABSTRACT

O presente trabalho tem como objetivo analisar os fatores relacionados à perda crônica de enxerto em 585 transplantes renais. Métodos :O estudo admitiu pacientes submetidos ao primeiro transplante renal com sucesso e que apresentavam, a partir de algum momento de evolução, nível sérico de creatinina superior a 2 mgldl repetidamente. Foram divididos em três grupos 106 pacientes: grupo A (n = 32) com função renal estável; grupo B (n=30) com perda lenta e gradual de função renal e sem retorno à diálise; e grupo C (n=44) com evolução para perda de enxerto e com retorno à diálise. Resultados :O grupo C recebeu significativamente mais azatioprina e prednisona (61por cento) e menos ciclosporina e prednisona (7,0 por cento) ou esquema tríplice com azatioprina, prednisona e ciclosporina (32por cento) do que o grupo A e B. Enquanto o grupo A recebeu significativamente mais esquema tríplice (47por cento), significativamente mais pacientes do grupo C (64 por cento) do que do grupo A (9por cento) ou do grupo B (27 por cento) contraíram infecção viral ou bacteriana com redução de dose de imunossupressor e, posteriormente, evoluíram para uma rejeição crônica. Rejeição crônica diagnosticada por biópsia foi significativamente mais freqüente no grupo C (53por cento) do que no grupo A (22por cento). A presença de proteinúria foi mais freqüente no grupo C (84 por cento) do que nos outros dois grupos. Conclusão : A presença de proteinúria, a redução da dose de imunossupressor ou a ausência de ciciosporina e o diagnóstico histológico de rejeição crônica estiveram associados à progressão mais rápida da insuficiência renal crônica após o transplante renal.


Subject(s)
Humans , Kidney Transplantation
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